Saturday, August 6, 2016

POLO AQUATICO BRASILEIRO VOLTA COM FORÇA TOTAL NA RIO 2016


Na noite deste sábado, 6/08, uma estreia muito esperada. Trata-se da seleção brasileira de polo aquático masculino, uma equipe que vem evoluindo a passos largos, comandada por um treinador consagrado, o seis vezes medalhista olímpico como jogador e técnico, o croata Ratko Rudic. Às 20h50, os brasileiros enfrentam no Maria Lenk, a Austrália, um adversário chave, assim como o segundo oponente, o Japão, adversário de 2ª feira (dia 8/08, 19h30), para conseguir uma boa colocação no grupo A e pegar um rival menos problemático na fase de mata-mata.
Os jogos seguintes para a equipe brasileira serão mais indigestos, pela ordem, Sérvia (Dia 10/8, 4ª feira, 19h30); Grécia (Dia 12/8, 6ª feira, 19h30) e Hungria (Dia 14/8, domingo, 20h50, este já no Estádio Aquático). O outro grupo é constituído por EUA, Croácia, Espanha, Itália, França e Montenegro.
Rudá Franco foi o último jogador a carimbar sua vaga no grupo olímpico e fala sobre a expectativa com os Jogos.
- A ansiedade é grande. Um trabalho árduo de dois anos e meio com o Ratko que vai ficar na história, ainda mais pra mim que não só pensava nas Olimpíadas, mas também em voltar ao time, já que continuei treinando com o grupo mas fiquei de fora do Pan e do Mundial de Kazan – e agora vamos pensar passo a passo. Ninguém treinou mais do que a gente. Agora é pensar primeiro só na Austrália e tirar o nervosismo. Ela é o nosso divisor de água. Vencendo, pensar no Japão, e ficar mais tranquilo para garantir uma das quatro vagas nas quartas-de-final, sabendo que não cruzaríamos com nenhum dos três (Sérvia, Grécia e Hungria) na próxima fase. O outro grupo está bem mais parelho do que o nosso e nas quartas, se chegarmos lá, temos chance de fazer jogo duro com qualquer um – concluiu Rudá.
O primeiro adversário do Brasil terminou duas posições à frente dos brasileiros no último Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan. Na ocasião, os australianos perderam a disputa pelo 7º lugar para os americanos: 10 a 6. O Brasil perdeu para o Canadá no jogo pelo 9º posto por 12 a 10. Ainda na chave brasileira, encontram-se Japão (13º em Kazan), Sérvia, atual campeã de tudo, com exceção dos Jogos Olímpicos (Mundial, Europeu e da Liga Mundial); Grécia, medalhista de bronze na Rússia; e Hungria, que ficou em sexto, na mesma competição.
O histórico destas equipes é potente. Os húngaros foram tricampeões olímpicos recentemente (2000, 2004 e 2008). A Sérvia subiu ao pódio de bronze nas duas últimas Olimpíadas e tem gana de conquistar o único ouro que lhe falta na coleção, ainda mais depois do título da arquirrival Croácia – treinada por Rudic - nos últimos Jogos Olímpicos. Antes, ainda como Sérvia & Montenegro, foram prata nos Jogos de Atenas, há 12 anos. Nesta edição olímpica, a anfitriã Grécia perdeu a vaga no pódio na disputa pelo bronze com a Rússia.
Gustavo Guimarães, o Grummy, tem uma relação especial com os Jogos, mesmo sendo mais um estreante no maior evento esportivo do planeta.
- É a realização de um sonho e seguir os passos de minha família. É uma honra. Meu avô materno, João Gonçalves Filho disputou sete Olimpíadas como atleta e técnico de natação, polo aquático e judô, e ainda foi porta-bandeira do Brasil na Cidade do México/1968. Realizar este sonho e ir bem contra a Austrália e os jogos seguintes, fazendo um bom campeonato. O caminho foi duro e é um sonho de muita gente, que me ajudou a chegar aqui: família, amigos, meus treinadores desde a base, os companheiros de time, só tenho a agradecer – afirmou Grummy.
O preparador físico da equipe brasileira, o cubano William Morales, ex-técnico de natação (foi técnico de Fernando “Xuxa” Scherer) avaliou o trabalho com o time que leva o Brasil de volta ao mundo olímpico depois de 32 anos (a última participação olímpica do polo aquático masculino brasileiro foi em Los Angeles/84).
- O polo aquático é um esporte de muito contato físico. E para estar bem nesta modalidade e ter sucesso é necessário ter uma alta capacidade funcional: estar forte, ter uma alta resistência para tomar decisões, força para se recuperar. E assim, o preparo físico é determinante para chegarmos em alto nível nesta competição. O grupo está muito bem e o que estamos agora administrando é a ansiedade e o excesso de vontade para começar esta partida de estreia contra os australianos. Esta é a nossa principal preocupação no momento. Fisicamente estão muito bem, se sentem seguros e fortes, e com muita vontade. Estou otimista – disse William, que vê seu trabalho na natação e no polo bem similiares, apenas com a característica de um ter um trabalho individual e o outro ter que trabalhar individualmente e coletivamente.
Seleção Brasileira: 1 - Slobodan Soro (goleiro) / 2 - Jonas Crivella / 3 - Rudá Franco / 4 - Ives Gonzales / 5 - Paulo Salemi / 6 - Bernardo Gomes / 7 - Ádria Delgado / 8 - Felipe "Charuto" Silva / 9 - Bernardo Reis Rocha / 10 - Felipe Perrone (capitão) / 11 - Gustavo "Grummy" Guimarães / 12 - Josip Vrlic / 13 - Vinícius Antonelli (goleiro). Técnico: Ratko Rudic / Auxiliares-técnicos: Ângelo Coelho e Eduardo Abla (Duda) / Preparador-físico: William Morales / Vídeo-analista: João Brandão / Chefe da equipe: Ricardo Cabral.
Eliana Alves / Souza Santos / Mariana de Sá
CBDA

FOTOS SATIRO SODRÉ







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